Your Love Is My Drug 1° cap . A ida ...

Bridyt On

Depois de um ano pra cá as noites não têm sido das melhores... Eu me acordo bastante para cuidar a Melany, mas agora talvez as coisas fossem melhorar.

São 03h30min da manhã, e eu estou fazendo a mamadeira para a Melany. Os meninos estão num sono profundo, hoje pela tarde íamos voltar para Londres.

Paris nunca foi a mesma para minha família, depois que papai e mamãe se foram, há um ano. Eu sou a do meio entre os meus irmãos, a única mulher da casa, por que a Melany não conta nesse momento. Eu estava meio nervosa, afinal ainda tinha a resposta dos pais da Milena e do irmão dela se poderiam ir ou não com a gente para Londres. Os pais dela têm casa lá, e Filipe (um dos meus melhores amigos) também vai com a gente. A irmã dele já mora lá, mas está fazendo um curso preparatório para a faculdade de letras. Nós íamos morar com nosso primo na casa de nossos tios, eles viajam muito como nossos pais faziam.

Essa noite a Melany não parava de se agitar, ela sempre dorme rápido, mas hoje estava diferente, até Dylam, meu irmão mais velho, desceu as escadas por causa do barulho.

Dylam: - Ela não dormiu ainda?

Eu: - Não, ela está agitada hoje! :/

Dylam: - Me dê ela aqui, você faz isso todas as noites, não pode ser tão difícil assim.

Eu: - Mas é.   – Eu ri um pouco e entreguei-a pra ele –  Cuidado com ela, vou deixar a porta do quarto aberta, se ela dormir coloca no berço.

Dylam: - Ta bem. Dorme bem Bri. 

– Ele me chama de Bri, como alguns amigos, já meu outro irmão me chama de Dy. Eles vivem de briguinha, mas é pouca coisa, eu sempre acabo resolvendo. Olhando esse assim, me lembra o papai com Melany no colo, dando mamadeira. Subi as escadas em passos lentos pra não acordar Estevão, meu irmão mais novo, depois que ele acorda não dorme mais. Acho que me deitei e dormi bem rápido, estava cansada.

Milena On

-Meu pai ia nos levar de vã para o aeroporto. Passamos na casa de todos, até chegarmos à da casa da Bri. Filipe não parava de falar que ia sentir falta de Paris, e realmente íamos.

-Bri e os meninos não foram totalmente criados aqui, mas tinham em volta de nove anos quando vieram. Ela e o irmão mais velho são de Londres e o mais novo nasceu no Brasil, ficou acho que dois anos lá como a Melany aqui. Logo chegamos a casa deles, eu mal podia esperar para falar que nós iríamos poder ir. A porta estava entre aberta.

Eu: - Bridyt?  - Gritei, entrando na casa com os outros atrás de mim. O Estevão apareceu do nada com um pão na mão, comendo pra variar.

Estevão: - Ela está no quarto meninas! – Falando pra mim e para Filipe, é... Não vamos dizer menina, mas ele é gay, então...

Filipe: - Obrigado pelo ‘’meninas’’ – Ele falou e eu o puxei lá para cima, no quarto da Bri.

Eu bati na porta antes de entrar e mesmo sem ela falar nada fui entrando, somos íntimas, então eu posso.

Filipe: - Que linda!

Bri: - A pequena né?! Coloquei o brinco da mamãe nela, ele foi meu também.

– Nessas horas ela sempre fica meio tensa, não evitei e a abracei como única mulher ou garota, por que não adianta fugir, ela ainda é uma garota de 17 anos não uma mulher de 30 que acorda cedo da noite pra cuidar da Melany, mas ela faz isso, então eu tento ajudar ao máximo. Nossa amizade só começou por causa do meu irmão, ele é o melhor amigo dela, depois do Filipe, por que ela joga com os garotos na nossa antiga escola. Nós brigávamos bastante, mas depois nos acertamos. – Então isso quer dizer que vocês vão conosco pra Londres?

Eu e ele nos olhamos e gritamos um ‘’sim’’ e os três pularam na cama.

Filipe: - Meninas isso é uma nova vida!

Bri: - Eu nem acredito! Lá a Melany vai ter babá e eu vou dormir. *-*

Eu: - Só dormir mulher? Você vai ter uma vida nova, com gatinhos novos. – Falei olhando pra Bri.

Filipe: - Verdade, os Londrinos são D-I-V-O-S. *o*

Bri: - Mi para, e Filipe... Baixou a bixa ‘’loka’’ agora, cê não é assim – Nós rimos – Eu sei que tem meninos lá, aqui também tem, mas vamos ver... Eu não me acerto com ninguém.

Ouvimos alguém bater na porta, era meu irmão.

Gustavo: - Então, vamos? – Ele parou olhando para a Bri – Nossa tá linda Bridyt – Ela corou como sempre, às vezes acho que ele gosta dela, mas nunca comentei nada.

Bri: - Vamos sim, pega a mala da Melany aqui para mim, que a minha já ta La embaixo!? E eu tenho que levar ela, por favor, Guto.

Gustavo: - Claro pequena, vamos!

Bri: Obrigada Best.

Fomos direto para a vã ,só tivemos que esperar o Estevão escovar os dentes, a Bri mandou umas quatrocentas vezes ele fazer isso, mas ele foi então saímos.

-Na vã estava uma bagunça, até meu pai entrou na brincadeira. A Melany tentando falar ‘’Tia Mi’’ fiquei me sentindo velha pra caramba com aquilo. Do nada o Estevão deu um grito que até meu pai parou a vã.

Bri: - Que foi seu fiasquento?

Estevão: - To com fome! – Todos fizeram um ‘’aaaaaah’’, até meu pai continuo.

Bri: - Pega essa bolacha e cala a boca! Esse menino não para de comer, é uma draga, ainda bem que sou eu e sei que ele é assim e trouxe isso.

Depois disso ficamos quietos até o aeroporto, a despedida foi meio tensa. Meu pai até chorou, eu tinha vontade de rir, não me controlo muito e fiz o Estevão dividir a bolacha comigo, até porque eu não sou de ferro e também como bastante. A Bri diz que eu e o Estavão somos magros de ruim, que agente como mais que ela. O.o

 -Deixamos as malas que não podiam ir com a gente, para irem separadas. O primo da Bri (acho que é Josh o nome dele) vai nos esperar lá.

-Como quase ninguém dormiu direito a noite, pela vontade de chegar em Londres, dormimos no avião mesmo. A Bridyt morrendo de medo de altura se agarrou no meu irmão, foram dormindo até lá, bem calmos.

Continua ...